Às vezes comparo minha vida àquele número circense em que um sujeito qualquer equilibra vários pratos que rodam sobre os espetos. Os pratos vão perdendo velocidade e para não se quebrarem no chão precisam que o infeliz aflito esteja sempre lhes dando impulso - mas há dez pratos para equilibrar, e enquanto ele sequer alcançou o décimo o primeiro já dá sinais de socorro. Assim é em mim e não creio que haja quem escape. Há em cada prato meu um pedaço de mim que é meu dever manter em equilíbrio.
Um comentário:
mas se quebra um, a gente repõe.
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