sábado, maio 31, 2008

Eu sugiro que o brasileiro pague o alto preço do progresso em suaves prestações. À vista ninguém aguentaria. Seria sacrificante demais ter que da noite pro dia descartar nosso "jeitinho". Tem que ser aos pouquinhos. O progresso exige um preparo, um esforço, um abrir-mão que para revestirem o espírito de um povo precisam de tempo. Lembremos que formamos um país onde o mau exemplo é uma necessidade. Mesmo àqueles dispostos ao sacrifício não há ainda espaço para bons exemplos. Devemos grande parte do "nosso" desenvolvimento à "boa vontade" das grandes potências. Ficamos à mercê do acaso, esperando que a conveniência convença o Primeiro Mundo a trazer pra cá mais um pouquinho de progresso enlatado.
No entanto me pergunto como seria se um dia acordássemos em solo desenvolvido... Quinhentos anos no escuro e de repente alguém acende a luz! Decerto queimaríamos a vista...

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