Tenho quase certeza que viverei até o último dia da minha vida sendo sempre um cidadão do Terceiro Mundo. Meus direitos e meus deveres me trarão sempre o rótulo do subdesenvolvimento. Talvez eu ainda ponha os pés lá no hemisfério norte pelo menos pra testemunhar e sentir o gostinho do progresso. Mas nunca estarei "em casa" no Primeiro Mundo. Nunca falarei o português daqui como língua oficial de um país de Primeiro Mundo. Me sentiria sempre um estranho, um intruso ou mão-de-obra para serviços desqualificados se tivesse decidido viver acima da linha do Equador.
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